sexta-feira, 22 de junho de 2012


É POSSÍVEL UM CRENTE SER ATEU? SIM!
Confesso que sou ateu.
Não creio num deus que abençoe negociatas, mesmo que os corruptos e corruptores afirmem que o seu esquema funcione graças a Deus.
Não creio num deus que ouça a oração de pessoas que fazem cultos enquanto armazenam dinheiro corrupto em malas ou meias.
Não creio num deus que seja conivente com igrejas que disputam com outras quem terá mais membros, quem vai abrir mais igrejas, quem terá mais horário na televisão para ficar mais rica e seus seguidores (não de Jesus) mais pobres.
Não creio num deus que enriqueça pastores que garantam bênçãos que ele não promete.
Não creio num deus que aprecie templos abertos sem alvará, cultos que não respeitem a lei do silêncio, igrejas que não cumprem as legislações posturais e trabalhistas, como se estivessem acima do bem e do mal. 
Não creio num deus que aceite a bajulação (a que chamam de “louvor”) de pessoas que o sigam por causa de um milagre que esperam que ele faça, em forma de dinheiro ou de saúde. Deste deus sou ateu.
Pastor Carlos Eduardo Jesus
PIB. Vila da Penha
Aconselhamento Espiritual

terça-feira, 5 de junho de 2012

O ÉBRIO E O PRÓDIGO




“Subtítulo: semelhança entre um viciado em álcool e um crente desviado da Igreja…”

Aqui na nossa igreja especificamente, quando alguém se afasta da Igreja procuramos adotar alguns procedimentos: orar pela pessoa; contactá-la por email, telefone, SMS, carta; procurar visitá-la; tanto os diáconos, como o pastor e como o restante da igreja se envolvem nestas ações… Claro que numa ou outra situação há falhas em todo este processo, mas tentamos agir assim… Até que depois de tudo isto e passados 6 meses, se a pessoa não volta ao convívio da Igreja é desligada do rol de membros. Mesmo assim, volta e meia tentamos novamente contato com esta pessoa, tentamos marcar também cultos e reuniões no lar dela; e temos a mesma ação com quem não é membro da IBS, mas freqüentador assíduo…
(Salvo o caso quando a pessoa está freqüentando outra Igreja…).
 Às vezes são problemas de relacionamento que afastam alguém da Igreja, às vezes uma doença, um problema familiar, o trabalho, o cansaço, o stress, os amigos e a família, as festas de aniversário etc e etc… Porém, todos estes são argumentos furados para estar fora da igreja, porque tem muita gente na igreja que vive as mesmas coisas e ainda assim está lá…
Eu mesmo já afastei da igreja (“de leve”) e sei que tudo isto é fato, mas também balela… Duro isto, né?
Ai é que entra a semelhança do “bêbado” e do “desviado”: o primeiro para se livrar do vício tem que ter como 1º passo reconhecer que é um viciado, o 2º precisa parar de dar desculpas e reconhecer que é um pródigo, filho ainda, mas afastado, desviado, no rumo errado e querer voltar. O bêbado se não reconhece queima seu dinheiro e adoece, o desviado pode cair no duro texto da apostasia de Hebreus 6: 4-6 (contexto: pessoas voltando ao judaísmo). Não é à toa que o mesmo livro bíblico recomenda “não deixem de congregar…”.
Pr. Carlos Silva
Aconselhamento Espiritual